Eu apenas observo, acho bonito
tudo àquilo que desconheço. Ela se diz
escura, complexa. Respeito, sei do risco, sei das dificuldades. Apenas finjo não
existir qualquer impossibilidade e desejo compreender, por mais estranho que
pareça, os bons motivos que talvez existam para que não sorria com frequência.
Adoraria vê-la sorrir mais. Assim
como fazê-la sorrir sempre que possível. É nisso que eu acredito, e disso ela já
sabe. Meu coração de papel cresce, cresce e só aumenta, ao passo que a
desvendo, um pouquinho mais, dia após dia.
Gosto da expectativa, do
imprevisível. Do silêncio que permeia nosso diálogo, da simples sensação de
presença boa. Desde o bater na janela, ao passeio à la Nietzche pela madrugada.