segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um Dia de Rio no Rio

Hoje eu acordei sob os braços do Redentor. Coisa linda. É diferente, acordar sob os braços do Cristo e sua acolhida celestial. Uau. A ficha vai caindo aos poucos e logo vou dando conta...

Estou de fato no Rio. Sim. Fucking Rio de Janeiro. Essa porra de cidade maravilhosamente misteriosa.

Ok. Pode parecer coisa da minha cabeça, mas no fundo sei que não é. Em alguns momentos não vejo qualquer diferença notável. Uma cacetada de prédios e mais prédios. Nunca compreendi muito bem essa coisa. Uma casa em cima da outra. Um verdadeiro pisoteamento coletivo.

O calor ao qual esperava passou longe. Nuvens carregadas de chuva e um clima um tanto quanto inusitado confundem e decepcionam minhas expectativas.

Alguém precisa de um homem para abrir a garrafa de Mate Leão. Caetano diria Mate Não, Meu Leão, Meu Leãozinho...

A noite cai como uma jaca madura. Ploft. E agora são diversos prédios e pisoteamentos coletivos iluminados. Potes de palmito e azeitonas também precisam ser abertos, mas sem tapa no bumbum do pote.

Olho para os lados e não entendo nada. Porém, gosto e aceito tudo o que se faz visível aos meus olhos e perceptível aos meus sentidos. Bolô parece me odiar. Caralho de gato bipolar, tenho medo.

Me empanturrei de ceviche e banana. Banana fruta e banana torta. Bem bom. A menina linda dos olhos azuis me acolhe incrivelmente melhor que Cristo. Acho que sou um belo de um filho da puta pecador.

Dane-se. A noite é uma criança e me tira para brincar.