segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Que Gostoso, O Amor!

Ele parte sem rumo, a noite é uma criança, a noite é uma delícia.

Ela parte sem rumo, a noite é uma eterna dança, a noite é de fato, um espetáculo.

Eles se encontram...

E de mãos dadas, caminham pelas ruas da cidade. Fazem parte de um contexto mas não se encaixam nos clichês habituais. Parecem distantes, paralelos, como se estivessem ali, mas numa outra dimensão. Dentro de uma bolha, dentro de um armário qualquer, sob um jogo de lençóis antigos ou até mesmo apenas caminhando pelas ruas da cidade.

Os olhos dizem mais que as bocas. Olhares de amor, troca frequente. O amor é um evento maravilhoso. Os olhos dos que amam olham de uma maneira única, é diferente, há um brilho inexplicável, uma cumplicidade que – com o perdão trocadilho – realmente salta aos olhos. É bonito de ver, é bonito observar, esses dois babacas caminhando juntos pela noite, trocando beijos sem prestar muita atenção no restante desse universo imenso.

De mãos dadas pelas ruas da cidade, eles beijam sem pudor e nem dão conta do tempo. O relógio parece não gostar muito do que vê.

Incrível como as horas voam. O amor é um evento grandioso. Não dá pra saber ao certo quanto tempo cabe em um punhado de minutos. Talvez horas e mais horas de carinho ininterrupto. Alguém se arrisca a dizer que estão errados¿ Não, não. Podem se beijar à vontade! A noite, essa bela criança brincalhona, essa delícia danada, essa dança circular-extasiante, esse espetáculo todo - pra não dizer mais nada – é de vocês!


Minha menina cocaína

Pior que coca-cola ou
Balinha de goma que gruda no dente;
ou candy crush, simplesmente

Prazer eloquente, como pastilha
Efervecente

Vício feliz, vivo sorridente;

E não tenho azias há mais de 
dois meses.