Nem sempre tenho as palavras
certas na ponta da língua. Desafio a mim mesmo, em determinados momentos, a
tirar algumas, mesmo que poucas, do fundo desse abismo mental. Me agrada a
ideia de jamais errar o alvo, dar tiros certeiros e não desperdiçar uma vírgula
sequer.
Quando não existe nada a ser
dito, o melhor é permanecer quieto. Sussurros contidos ao pé do ouvido, gritos
calados em meio à multidão. Estou distante demais para me esforçar um tanto
mais e enfim, dizer algo que simplesmente não valha a pena. É a questão do
irrelevante. Para quem? Para quê? Não faz sentido.
O silêncio tem sido, dentre
tantos outros, o melhor dos amigos...