terça-feira, 25 de junho de 2013

Poucas Palavras

Nem sempre tenho as palavras certas na ponta da língua. Desafio a mim mesmo, em determinados momentos, a tirar algumas, mesmo que poucas, do fundo desse abismo mental. Me agrada a ideia de jamais errar o alvo, dar tiros certeiros e não desperdiçar uma vírgula sequer.

Quando não existe nada a ser dito, o melhor é permanecer quieto. Sussurros contidos ao pé do ouvido, gritos calados em meio à multidão. Estou distante demais para me esforçar um tanto mais e enfim, dizer algo que simplesmente não valha a pena. É a questão do irrelevante. Para quem? Para quê? Não faz sentido.

O silêncio tem sido, dentre tantos outros, o melhor dos amigos...